Portal de Imóveis da Serra Gaúcha
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Fachada - a importância da conservação e atualização
A fachada é o cartão de visitas da construção – o chamariz, seja sua residência, local de trabalho ou de entretenimento. Ela reforça a imagem que você deseja passar, seja na forma, função, cor, materiais, identidade visual, revestimentos. Enfim, a fachada fala por si só, expressa valores como o respeito pelo cliente e a qualidade de produto!

Quando você anda pela cidade, qual tipo de prédio residencial, comercial, entretenimento ou de serviços mais chama a sua atenção, com certeza é o que está mais conservado, com pintura, materiais em dia e você sabe o por que...porque nosso cérebro `lê´ que naquele lugar são oferecidos bons produtos. Inconscientemente vamos escolher o local de uma fachada que esteja em boa conservação, é um sinal instintivo de credibilidade; nosso cérebro é seletivo. Além disso, sabemos que gostamos de mudanças, portanto, de tempos em tempos apresentar uma novidade pode impulsionar, qualificar o local, tornando-o mais atrativo.


Tokio – confusão - poluição visual


São Paulo – confusão - poluição visual

Isso não quer dizer que a fachada deve ter alto investimento, mas sim, um bom projeto. O arquiteto que vai projetar a sua fachada, precisa entender o seu público alvo, seu produto, localização, identidade visual, entorno próximo entre outras questões para ser assertivo na proposta. Exemplo: o seu comércio atinge um público alvo popular, você não pode fazer uma fachada com materiais que venham a ostentar porque vai espantar o seu cliente, ou ainda vende um produto ´x ´mas que a fachada passa a imagem de produto ´y´.

Você pode não perceber mas em meio a tantas `ofertas´ de comércio e serviços, o que chama mais a sua atenção é um prédio com fachada mais `limpa´, com maior clareza, menor número de informações, seja na forma, cores, materiais, e identidade visual já que uma concorre com a outra, os olhos vão fixar e a mente vai gravar o que tiver um visual mais leve. Tentar trabalhar ao máximo num conceito de arquitetura minimalista, que no máximo deve dialogar com a essência da marca, porém nunca competir com ela ou se sobrepor a ela.

Abaixo, algumas imagens de fachadas em Miami – Design District









É necessário lembrar que a fachada deve ter coerência com o interior também, no sentido de cuidados; de nada adianta uma fachada impecável se o interior está com a pintura desgastada com aparência de suja, lâmpadas queimadas, piso em má conservação. Tudo deve estar em conformidade para receber bem o cliente e conservar uma boa imagem do seu estabelecimento que nada mais é o produto; o mesmo se aplica para o prédio residencial que terá valor agregado se estiver em boa conservação.

O segundo ponto mais importante numa fachada depois da identidade visual, são os materiais que esta fachada vai receber, pois, conforme comentei acima, dependendo do material, excede ao tipo de produto, público alvo, investimento e marca.

Então, podemos estabelecer que tipo de material poderá ser usado em determinada atividade...nunca! Sempre vai depender da proposta do projeto; o que o proprietário deseja impactar e como o arquiteto insere este material em projeto. Lembrando sempre que o arquiteto, quando estudar a proposta da fachada e escolher materiais, vai levar em consideração a localização, estudando o fluxo de veículos e pedestres locais, estética, clima, durabilidade, investimento, conforto térmico, cultura local junto a função do prédio.

Atualmente existe uma grande diversidade de materiais para usarmos nas reformas de fachadas já existentes, sem quebra-quebra, sobrepostas à parede.

Vale ficar de olho aqui no site para conferir a próxima matéria porque vou mostrar alguns materiais para fachadas que selecionei para vocês.



Ana De Zorzi
Arquiteta e Engenheira de Segurança e Trabalho
CAU A 49460-7
(54) 3021-6434
(54) 98116-1116
ana_dezorzi@hotmail.com